quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ELEIÇÕES "FEUDAIS" MUNICIPAIS.

A democracia mais uma vez perdeu, pois novamente o caixa dois funcionou, como nunca em uma eleição no Brasil, pois as necessidades básica de uma população são oferecidas em troca de votos. As pessoas de dois em dois anos tem um produto valioso para vender, seu próprio voto, talvez inclua no pacote o voto de alguns parentes , e assim segue a história de um país que não fez a reforma política e nem retirou a obrigatoriedade das pessoas votarem.

Nestas eleições tudo de velho na política brasileira se repetiu , com um agravante, a decepção da população com o momento político que vivemos, alguns eleitores só votaram mediante um "incentivo",pois aquele pensamento muito antigo e presente na cultura brasileira , que devemos levar alguma "vantagem" em tudo, dessa vez se fez presente neste pleito municipal.

Os brasileiros não pensam em mudar o estilo de votar, pois sabem que elegendo qualquer político, estão elegendo o "velhos" político, para repetir velhas e ultrapassadas formas de fazer política, então o voto passa a ser um produto, que de dois em dois anos tem um pequeno valor, que custará muito caro para nossa sociedade.

As eleições municipais perpetuam no poder senhores com feudos bem estabelecidos, pois mantem servos a seus serviços nas prefeituras , concedendo contratos, cargos de confianças e realizando licitações para comprar produtos de determinados comércios, tais comércios pequenos , médios ou grandes serão os futuros financiadores do produto mais valioso das eleições , ou seja o voto.

Acredito que democracia no Brasil não exista na prática, pois aqui se negocia tudo,mas principalmente o voto, pois ao redor destes feudos chamados de prefeituras, temos centenas e milhares de servos e vassalos, que parasitam um mundo contaminado pela corrupção , pelo descaso e a intimidação. 

Penso que se não houvesse reeleição, para vereadores, deputados e senadores, estes feudos começariam a ruir, somados a isto, impedir certas pessoas, que não possuam qualificação técnica, de assumir determinados cargos tecnico de confiança, pois assim haveria uma maior igualdade democrática.